Alecrim

O alecrim é originário da região do Mediterrâneo sendo um arbusto perene que pode atingir 1,5 m de altura ou mais, dependendo do seu cultivo. As suas folhas finas e os seus ramos são usados como tempero, para fins medicinais e para obtenção de um óleo essencial usado na produção de produtos de higiene e beleza. Também é cultivado como planta ornamental, havendo cultivares de flores que são brancas ou de algumas tonalidades de rosa, azul ou violeta.
O nome latino 'Ros Maris' significa 'Orvalho do Mar', já que a planta cresce bem à beira-mar. Para os romanos esta planta simbolizava o amor e a morte e por isso era plantada próximo à soleira das portas das casas. Na tradição cristã uma lenda associada ao alecrim afirma que a Virgem Maria, fugindo dos soldados de Herodes, pendurou a sua capa num arbusto de alecrim uma noite. Pela manhã as flores brancas tinham-se tornado azuis sob a sua capa. A partir de então, a erva tornou-se conhecida como "Rosa de Maria". Já na Grécia antiga acreditava-se que o alecrim fortificava o cérebro e refrescava a memória. Sendo assim, os estudantes usavam alecrim nos seus cabelos durante os exames para melhorar a memória. Associado à lembrança, o alecrim era usado em casamentos e funerais. Há ainda a crença de que o alecrim cresce bem num jardim de uma casa feliz.
Independentemente das lendas associadas, o alecrim é rico em vitamina A e antioxidantes, e contribui com a redução do stress e da ansiedade, principalmente se for aproveitado em chás ou como óleo essencial.
Na cozinha, é um tempero utilizado na confeção de pratos de carnes e alguns frutos do mar. Também se utiliza com queijos, pães, massas e molhos.
Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais.